segunda-feira, 5 de outubro de 2009

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Saudações Libertarias

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Carnaval MPL 2007

Depois de mais de dois messes compondo a Frente de Luta Contra o Aumentos das Tarifas, onde se obteve manifestações com mais de duas mil pessoas, escrachos, interdição de vias públicas, colagem de lambis, panfletagens e ações de pula catraca. O MPL ( Movimento Passe Livre) retoma as suas atividades depois das férias no bairro da Lapa. Para esse ano o movimento inicia as suas atividades na região, convidando os estudantes, comercio e população em geral a participar do carnal MPL 2007.Carnaval que tem com intuito efetuar de maneira irreverente uma discussão sobre o transporte público com a população, mostrando assim os problemas do transporte.
A concentração será no dia 03 de março (sábado) as 11h00 na praça da frente da Escola Pereira Barreto. Será uma atividade irreverente, onde resgata o carnaval do passado ,um carnaval que as pessoas saiam as ruas para reivindicar os seus direitos.
No ano passado o movimento efetuou uma atividade parecida, no dia 1 de abril, ele realizou o mesmo trajeto com um bloco carnavalesco, onde se levou até a população as restrições do bilhete único, os aumentos das tarifas, o corte do bilhete múltiplo do metrô,e a construção da linha 4 do metro (Parceria Público Privado); atuações realizadas pelos empresários e a prefeitura e que a população se quer foi consultada.
Existindo em mais de 10 cidades brasileiras e possuindo como princípios a independência, a horizontalidade e o apartidarismo - mas não antipartidarismo - o MPL identifica no dialogo com a população e na ação direta as suas principais ferramentas de luta por um transporte verdadeiramente público, sem exclusão; e vem atuando dessa forma a mais de dois anos na cidade de São Paulo. Exemplos claros dessa atuação são as atividades, debates, amostras de vídeos e o contato com os estudantes que o MPL-SP vem efetuando com intensividade nas regiões sudoeste e noroeste da cidade; a fim de proporcionar uma discussão sobre o direito ao acesso, a educação, a saúde e ao lazer.
Em São Paulo o movimento se divide em três espaços, sendo um na noroeste com suas reuniões no bairro da Lapa, outro na sudoeste tendo suas reuniões na USP, e um terceiro no centro da cidade, com suas reuniões aos domingos. Todos atuando de maneira sadia e respeitando os princípios do movimento

Por um grêmio livre

Este informativo pretende colocar como ponto forte a discussão do seu auto-conhecimento e raciocínio. O que vemos como concepção de um novo mundo, se trata inteiramente na luta por igualdade e liberdade entre todos os seres da Terra. E vocês, estudantes, podem participar desse processo de mudança se auto-organizando e auto-gerindo para um futuro próspero para todos. Organizem-se e criem grêmios livres onde todos possam discutir e participar dessa luta por um mundo mais igualitário.

O que são grêmios livres?
Diferente dos demais grêmios que se organizam verticalmente ( Presidente, Vice presidente...) um grêmio livre é a ausência de cargos burocráticos, cargos que possam reprimir a atuação de outros estudantes.
Ele se organiza por comissões ( ex: Comissão de finanças) onde cada estudante possui o mesmo poder de voz que qualquer outro; é aberto a quem queira participar e compor o grêmio.É horizontal e dessa forma é livre.

Lei n°3.913 de novembro de 1983

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:

Artigo 1º – Aos estabelecimentos oficiais de ensino do Estado fica proibido:I – cobrar taxa de matrícula;
II – exigir contribuição pecuniária para a Merenda Escolar;
III – locar dependências do prédio, no todo ou em parte;
IV – cobrar material destinado a provas e exames; 1ª via de documentos, para fins de transferência, de certificados ou diplomas de conclusão de cursos e de outros documentos relativos à vida escolar;
V – instituir o uso obrigatório de uniforme;
VI – vetado
VII – exigir qualquer outra forma de contribuição em dinheiro.

Artigo 2º – Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

ANDRE FRANCO MONTOROPaulo de Tarso Santos, Secretário da EducaçãoPublicada na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 14 de novembro de 1983.

A luta por moradia

Você pode ainda não ter percebido, mas só no centro de São Paulo há mais de 420 imóveis abandonados, dentre eles casas, prédio comerciais, residenciais, e até mesmo espaços pertencentes ao Estado.
Ao mesmo tempo há milhões de pessoas em moradias subumanas, sem nenhum saneamento básico ou estrutura suficiente para uma educação e um crescimento de qualidade e liberdade.
Essa disparidade se da por um processo muito forte de especulação imobiliária que acaba sempre levando mais e mais pessoas para a margem da sociedade, além de impor uma visão de propriedade privada embutida na população, levando a uma abstração da sociedade em relação as injustiças sociais; tudo isso para não de fato discutir a existência e permanência
de milhares de moradores de rua, favelas, cortiços ou em situação de risco; que permanecem nessas condições mesmo com os inúmeros imóveis desocupados a décadas
Em nosso cotidiano, nos defrontamos cada vez mais com o aumento do processo de exclusão social em todos os níveis, principalmente na saúde, na educação e na moradia, e conseqüentemente na qualidade de vida. Vemos pessoas sendo excluídas a todo instante de um processo de "desenvolvimento", onde se prima o acúmulo de riquezas nas mãos de uma minoria, e as condições subumanas para a grande maioria. Esse processo é visível na questão da moradia onde em todos os momentos se trata o conceito de habitação como uma mercadoria, e esta como acúmulo de riquezas e não como um direito básico à vida. Mais do que isso, é uma manutenção e sustentação de um acúmulo de riquezas nas mãos de poucas pessoas, enquanto a maioria se afunda na profunda pobreza .
Contra esse processo a população vem aos poucos tomando conhecimento e efetuando atuações isoladas ou conjuntas, brigando para ser ouvida e para sanar as injustiças não só do processo de moradia, mas também de educação, cultura, etc; problemas esses que destroem cada vez mais a construção de uma sociedade justa e digna.
Atualmente encontramos diversos movimentos sociais que lutam em nosso país ou mesmo fora dele, como na América Latina, Europa, ou Ásia, contra esse sistema mercadológico da habitação. Englobando uma luta muito maior do que simples moradia digna e lutando por uma vida onde a qualidade e direitos humanos possam ser respeitados, proporcionado assim uma visão mais humana; a visão do individuo como ser, e não como objeto descartável em baixo de pontes, beira de rios guetos ou periferias. Identificamos essa atuação quando vemos grupos montando squats ( imóveis abandonados que são ocupados para serem espaços culturais), pela atuação de movimentos urbanos que reivindicam a moradia, o transporte, a cultura, etc, ou em movimentos campesinos que lutam por uma reforma agrária. Todos lutando contra alguns processos dessa trágica globalização. Afinal, é um direito nosso ter um lugar para morar e nenhum processo de ganância ou injustiça social pode nos tirar.